20 janeiro 2008

Notícia na Revista da ACICAM

Com o título: “PRESENTE DE NATAL” e subtítulo: “Livros de autores locais como presente de Natal”, a ACICAM em sua Revista mensal "ACICAM EM REVISTA" (dezembro, página 4) divulgou a seguinte nota: Livros de autores locais como presente de Natal
A inclusão de livros de autores mourãoenses em cestas de Natal ou até mesmo para se juntar a outros presentes é sugerida pela Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão ACICAM . "É uma forma de apoiar a cultura local, estimular a leitura e incentivar os inúmeros escritores locais com obras publicadas. Campo Mourão tem uma boa e diversificada produção literária e é importante que a comunidade reconheça e estimule esse e outros segmentos culturais", observa o presidente da entidade empresarial, Nestor Bisi. Os livros têm preços bastante acessíveis e podem ser encontrados nas livrarias da cidade ou comprados diretamente dos autores. Estão à disposição dos interessados inúmeros livros de crônicas, poesias, biográficos, religiosos, romances, de reflexões e históricos publicados por escritores mouraõenses. Entre eles estão Osvaldo Broza, Jair Elias dos Santos Júnior, Antonio José, Cida Freitas, Amani Spachinski de Oliveira, Gilmar Cardoso, Pedro da Veiga, Francisco Irineu Brzezinski, Agnaldo Feitosa, Sinclair Pozza Casemiro, Fraterno Maria Nunes, Edina Conceição Simionato, Oswaldoir Capeloto, Félix Santiago de Souza e Basílio Irineu Lídio, João Maria de Lara e Francisco Pinheiro. Nestor Bisi salienta que os escritores locais publicam livros por puro idealismo, pois não têm lucro. "Aliás, muitas vezes têm até que arcar com parte do custo de publicação, pois a venda de exemplares acaba não cobrindo totalmente o investimento. Para que esse segmento cultural continue em expansão no Município, é indispensável o apoio da comunidade. E presentear amigos, parentes e clientes neste Natal com livros de autores mourãoenses é uma forma de incentivar os nossos escritores", explica o presidente daAcicam. A Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão realizou neste ano uma mostra de livros de autores locais em seu espaço cultural, no segundo andar do Centro Empresarial Cidade. Obras de mais de 30 escritores foram expostas e a mostra constituiu­se numa verdadeira retrospectiva do movimento literário local nas últimas décadas A cidade conta com a Associação Mourãoense de Escritores AME - e a Academia Mourãoense de Letras AML -, presididas por Gilson de Góes e Aroldo Tissot, respectivamente.
Atitudes como essas merecem todo o aplauso, respeito e reconhecimento das entidades que promovem a literatura e o gosto pelo ato de ler e escrever. A Associação Mourãoense de Escritores – AME e a Academia Mourãoense de Letras – AML, que direta e indiretamente representam os escritores de Campo Mourão, agradecem essa especial deferência feita pela ACICAM. Parabéns!

31 dezembro 2007

A FÓRMULA DO ANO BOM

O início de um novo ciclo de doze meses no calendário, embora a vida, as pessoas, a família, as amizades, os bens, a casa, a cidade e o Universo continuem os mesmos, mudam-se os ares, os fatores psicológicos e sociológicos, renovam-se as esperanças, se restabelecem sonhos, projetos e objetivos. Tem-se a impressão que somos outras pessoas a retomar novas empreitadas. E o tempo parece caminhar rebocando, atrás de si, uma infinita multidão que é substituída de tempo em tempo. E vai sutil, sorrateiro, como um rio de água mansa determinando o próprio leito sem sair dele. Como as mãos hábeis de um artista, vai elaborando formas, burilando o bruto, alisando arestas. Em seu silêncio ativo murmura a dor dos outros como se fosse sua, toma-lhes a defesa e os julga acusando e condenando-os, se for o caso. Serve de pai, mãe, irmãos e parentes. Embora não pareça, essa é a ação do tempo sobre o mundo e sobre todas as criaturas. O tempo que não se desgasta, não enfraquece, não diminui sua velocidade, não tropeça, não cai e não para nunca. Para alguns é balsamo suavizador de dores, para outros é vinagre e fel, provocador de repulsa e dor. O tempo que, em seu colo, retém o ser humano que nasce e, no mesmo colo também retém o ser humano que morre, é o curador dos povos, apagador de cicatrizes. Oferece a todos a tão necessária e importante oportunidade. Na diversão é curto, passa rápido, no sofrimento é longo demora passar. Durante o medo, dura uma eternidade, mas ao contrário ou na bonança, passa que nem se vê. Na escuridão é luz e na luz é treva, dependendo do prisma a que for olhado. È esse mesmo tempo que começa agora e, de repente, já está no fim. Mas não é o tempo que passa ou termina, é uma parte dele, que chamamos era. Essa sim tem seu fim determinado. O tempo inteiro ninguém consegue segurar. O certo será montar em seu dorso, tomar-lhe as rédeas e ir dirigindo-o conforme as próprias forças. Domá-lo, se possível, tornando-o dócil dirigível. Esse é o tempo que reveste o ano e determina como quer que o passemos. Mas não é dele que dependemos, ao contrário, ele depende de nós. Porque ele somente existe a serviço nosso. Foi inventado para servir de norte, dividir o espaço e recortá-lo para ser contado. É você que faz o tempo e não o tempo que faz você. Com um pouquinho de ajuste, é possível transformá-lo em um Ano Bom. Antes de qualquer atitude, é necessária a autotransformação. Fortalecer o espírito, iluminar a alma, equilibrar a emoção, conservar o corpo, ordenar os pensamentos, preservar a memória, soltar a imaginação, aperfeiçoar a ação e amar de coração. Eis a fórmula de para passar bem o tempo e construir um Ano Bom. Feliz A você, domador do tempo, um ano novo com seu tempo bem administrado o ano todo. Sucesso, Paz e Bem.

21 dezembro 2007

REVELAÇÕES DO NATAL DE JESUS

A raça dos seres humanos que vivem sobre a Terra tem, comprovadamente, três histórias distintas. Uma pagã, que se refere ao tempo cronológico de sua existência, contada por homens através de relatos, comprovações filosóficas, científicas, registrada em anais, livros, enciclopédia e obras literárias. Outra sagrada, religiosa, que conta sua caminhada e relação com Deus, escrita pelo homem sob inspiração divina, registrada nos livros das Sagradas Escrituras. E a terceira é a história pessoal de cada um, contada pela sociedade, conforme a importância do indivíduo e registrada através de documentação em cartório, escolas, profissões, árvore genealógica e por sua participação na vida pública. Dentro de sua própria história, o povo, ou o indivíduo em seu tempo, tem sempre a esperança de conquistar “um lugar melhor ao sol”. É o seu sonho, que no fundo, é o mais sagrado desejo de viver eternamente ser plenamente feliz. Em diferentes tempos, sempre houve momentos fortes que marcaram a trajetória humana, em qualquer uma de suas histórias. Na história profana criaram as armas, os meios de transporte e os meios de comunicação. No transporte foram tão perfeitos que chegaram voar para encurtar distâncias e alcançar lugares, que pareciam inatingíveis, como o espaço, a lua e os planetas. Na comunicação conseguiram “globalizar” a Terra para trocar informações em frações de segundos ou no mesmo instante. Na história sagrada a esperança dos povos centralizou-se num modesto menino que nasceu numa manjedoura e se colocou como ponto de contradição entre os poderosos. Resgatou as pessoas da morte, sarou-os de suas feridas profundas, devolveu-lhes a dignidade e mostrou como é que se respeita e se ama de veras, o ser humano. Revelou o significado do perdão e fez demonstrações práticas de como se deve perdoar. Sem demagogia, apresentou uma nova forma de vida, colocando-se como o mais seguro caminho para ser feliz. Provou que o orgulho, a vaidade, a inveja, a insensatez, a prepotência, o ciúme, a preguiça, a mentira, a vingança, a desonestidade, a volúpia, a imoralidade, a injustiça, a ganância, a incoerência e o poder despótico não levam a nada. Ao contrário, levam ao afastamento do bem, da verdade e da felicidade. Esse Menino Deus, que foi um ponto de contradição, respeitou a história profana, significou a história sagrada e valorizou a história pessoal de todos os seres humanos. Para os homens ele disse que cada um precisa construir seu próprio caminho e que sua estrada e que sua caminhada exige esforço, dedicação constante, muita luta, grande trabalho e muita persistência. Mas a vontade de vencer fará superar os maiores obstáculos, as maiores cruzes e determinará o dia de sua ressurreição. Natal é a celebração do aniversário desse nosso Menino Deus e também o aniversário do homem novo, resgatado por Ele, no tempo certo. Esse é o mistério do Natal de Jesus Cristo, que também, é natal de toda criatura cristã, que deve nascer de novo em Jesus.

A ALMA DA NOITE ACALENTA O POETA

Uma noite cheia de estrelas nuvens a passar por baixo delas igual a chumaços de algodão a flutuar como a dança de balões e eu sozinho cá com meus botões deitado de costas sobre a grama tem espinhos no colchão de minha cama. O céu estrelado e a lua solitária me fazem companhia solidária nestas horas em que me vejo agonizar ensimesmado a ver o tempo passar e com ele a vida com ele os sonhos e pessoas queridas. Volta o sono e a razão não protesta pois a alma da noite acalenta o poeta.

07 outubro 2007

A PALAVRA!

A ladainha dos proscritos seria válida se buscasse evolução. O parlamentar dos políticos seria válido se trouxesse união. O linguajar dos professadores religiosos seria válido se ensinasse virtudes. (Por causa do se dessas coisas, o exército e a polícia estão em estado de guerra). E nós, como ficamos neste fogo cruzado?! Morrendo de bala perdida?!... O papo dos pais seria válido se educasse os filhos. A conversa dos professores Seria válida se disciplinasse os alunos. (O Dharma de Buda diz: O pior pecado do mundo é a ignorância, porque todo ignorante é tolo. Mario Quintana diz: Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem). E nós, o que faremos agora?!... Se ficarmos assim, assim... (Produziremos safra após safra, gerações de; políticos, religiosos, educadores, pais e marginais para substituírem os que aí estão). Repetindo erros do passado, ampliando o sofrimento que padecemos. Gente! A desgraça do mundo é a ignorância. O remédio é ler livros. Para sermos realmente seres humanos normais, devemos ter domínio da língua que falamos. (Entramos no século XXI, e muita sabedoria evolutiva fora conquistada. E para atingirmos este cabedal de conhecimento, devemos todos nós assumir o compromisso de lermos cinco mil livros, e não esmorecermos antes de conseguirmos atingir essa meta). Daí, os pais educarão os filhos Os professadores religiosos ensinarão virtudes Os professores disciplinarão os alunos Os políticos buscarão a união... (Para isto deverão dar um agradinho ao povo constitucionalizando definitivamente o salário mínimo, garantindo vida digna a quem trabalha). E os Proscritos?... Estes não existirão. Instruídos e recebendo salário digno, ninguém quer saber de virar bandido. PALAVRA ! Severo Lazdan 07/06/2007